Pelo levantamento, os preços dos plasmas caíram 27% entre setembro/07 e setembro/08. Para os LCDs, a média da queda é de 30%. Curiosamente, só aumentaram os preços dos TVs de tubo (4%), o que se explica: nos chamados mercados capitalistas maduros, quando um produto vende menos o preço sobe, porque ele se torna menos lucrativo para o vendedor; no movimento oposto, quando aumentam as vendas o preço tende a baixar. Só no Brasil é diferente, mas essa é outra história.
A pesquisa é útil também para comparar os preços dos mesmos produtos em mercados diferentes. Vejam só. Um TV LCD de 52″ nos EUA é vendido atualmente (em lojas virtuais) por US$ 1.951, na média, o que equivale a 30% menos do que um ano atrás. O mesmo LCD de 52″ no Japão caiu 12%, de US$ 3.177 para US$ 2.788; nos principais países da Europa, o aparelho teve queda 36%: de US$ 3.908 para US$ 2.512; e na China caiu 34%, de US$ 3.473 para US$ 2.302.
Vejam que não há tanta diferença para os preços praticados no Brasil. O problema é a oscilação constante do dólar. Conversando esta semana com um empresário do setor, ouvi a seguinte frase: “Se o dólar estabilizasse, mesmo que fosse em US$ 2,30 ou US$ 2,40, seria possível se planejar e trabalhar sobre essa base. O que atrapalha são as constantes variações”. Estas, acrescento, devem-se mais à especulação do que a qualquer motivo racional.
Sem falar que, se não fosse a tributação brasileira, com certeza esses e outros aparelhos poderiam muito bem ser vendidos pela metade do preço.
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Orlando, este problema de tributação local que faz nossos produtos custar mais do que o dobro é um assunto alheio à população, que nem sabe e nem imagina qual é a carga tribtária que pagamos. Qualquer produto eletrônico importado paga de 110 a 130% para ser desembaraçado, entre tributos e taxas diversas. Este é o custo de desembaraço alfandegário no país. Considerando-se o valor FOB lá fora como 100, ao retirar-se da alfândega brasileira teremos custo de 210 a 230. Por isto vê-se que este país é inviável. Como podemos ter um mercado consumidor forte com tal carga tributária? Se os recursos arrecadados ainda fossem aplicados com critério e parcimônia, tubo bem. Mas sabemos que praticamente tudo é mal aplicado e desviado para outros fins. Que tristeza!!!
POR ACASO LI ESTES TEXTOS
NAO TINHA IDEIA DE VALORES, ACREDITO TRATAR-SE DE DATA ANTERIOR AO NATAL MAS PARA TERMOS IDEIA DO RESTANTE DO MUNDO E BEM CLARO, REALMENTE LENDO O COMENTARIO FEITO
FICA CLARO QUE O NOSSO CARMA E O GOVERNO QUE NÃO TEM COMPETENCIA PARA ADMINISTRAR.
MUITO BOM