O primeiro PVR brasileiro

Bem, não é propriamente brasileiro, mas coreano. De qualquer forma, deve ser um marco o lançamento no País do PVR da Topfield, distribuído no Brasil pela Unicoba. A previsão é de chegar ao mercado em janeiro, mas pode acontecer antes. Acabamos de receber um exemplar para teste, e as primeiras demonstrações são realmente empolgantes.

Quem tem TV a cabo ou via satélite sabe bem como funciona. PVR (Personal Video Recorder) é o nome que se dá aos gravadores digitais, com HD interno, que podem ser programados para gravar e reproduzir conteúdos diversos. Estes ficam armazenados no aparelho e podem ser assistidos no horário mais conveniente. Só que as versões das operadoras a cabo exigem que se faça assinatura – e não é barato. O modelo HD da Net, por exemplo, custa em média R$ 400 mensais!

A Topfield pretende quebrar esse paradigma, com um aparelho compatível até mesmo com a TV aberta. Ou seja, você vai poder salvar na memória interna os programas que quiser, de qualquer emissora, para assisti-los depois. Num programa ao vivo, poderá dar pausa e depois continuar assistindo de onde parou. Alguém pode questionar que já se faz isso atualmente via computador. Realmente, é verdade, mas o processo é complicado e – que eu saiba – não é possível copiar imagens em alta definição. Agora será. Vamos ver como se sai o aparelho nos testes. Prometo contar aqui em breve. De qualquer forma, é uma ótima notícia. Lembremos que o TiVo é um dos maiores sucessos do mercado americano há anos, oferecendo exatamente essas mesmas conveniências. Demorou, mas um “TiVo tupiniquim” está chegando.

Em tempo: o custo estimado do aparelho Topfield para o consumidor é de R$ 1.700, talvez menos.