Esta CES está infestada de netbooks, que parecem mesmo ser a próxima onda. Seus irmãos maiores, os notebooks, já são maioria no mercado mundial de computadores – acabam de ultrapassar as vendas de desktops. Há até quem diga que daqui a uns dois anos não haverá mais computadores de mesa nas residências, apenas nos escritórios, mas por motivos de segurança, não de usabilidade (palavrinha horrível!!!). A maioria das empresas não quer nem pode dar notebooks a seus funcionários, mas para quem trabalha em casa a solução é perfeita: você leva seu “banco de dados” para onde quiser.
O problema, até outro dia, era o preço. Mas, depois que a Apple começou a fazer promoção com seus Macbooks, abriram a porteira. Os preços estão despencando, ainda mais com a crise atual. Os netbooks são uma conseqüência natural dessa descoberta por parte do consumidor. Contei aqui na CES nada menos do que 12 marcas diferentes (a maioria chinesas), e entre elas incluem-se os “donos” do segmento, como HP, Dell e agora Sony. Todas têm pelo menos um modelo de netbook.
Curiosamente, essas mesmas empresas também estão exibindo aqui notebooks enormes, com telas de 17, 20 e até 23 polegadas, que naturalmente não têm nada de portáteis. A idéia é que substituam mesmo os desktops como aparelhos de mesa, só que com maior flexibilidade para, por exemplo, o usuário levá-lo numa viagem de fim de semana.
Então, está dada a receita: para quem quer mais recursos e tela grande, notebook; para quem precisa de agilidade e portabilidade, netbook. E não se fala mais nisso.
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