Estou lendo mais um livro excelente de Don Tapscott, o autor dos clássicos “Wikinomics” e “Capital Digital”, entre outros. Tapscott agora aborda a relação entre as novas gerações e a tecnologia, ou, explicando melhor, como as inovações tecnológicas vêm mudando o comportamento dos jovens pelo mundo afora. O autor – guru de muitos executivos e um dos palestrantes mais requisitados da atualidade – está entre aqueles que acham que os jovens de hoje são mais bem informados, mais inteligentes e melhor preparados para tomar decisões do que seus pais. E que isso tem a ver com a enorme quantidade de informação que acumulam desde crianças, graças à televisão e à internet. E mais: os que jogam muito videogame adquirem maior agilidade para reagir diante de situações inesperadas e são mais difíceis de serem enganados.
Bem, Tapscott desfia uma série de argumentos e estatísticas para embasar essas teses, inclusive pesquisas de campo e entrevistas que ele mesmo garante ter feito (pessoalmente ou online) com mais de 1.600 jovens entre 12 e 25 anos. Em certas partes do livro, ele inclusive reproduz declarações de seus entrevistados, com a intenção de mostrar a nós, adultos, e também às empresas em geral, que devemos todos rever o tipo de relacionamento que temos com os jovens. Ainda não terminei de ler e, portanto, não quero fazer julgamentos precipitados. Mas me chama atenção o fato de um “guru” como esse deixar de lado seu público-alvo tradicional (executivos e profissionais experientes) para se dedicar aos jovens, tratando-os como todo-poderosos. Será que eles merecem?
O recurso de que Scott mais sentiu falta foi o shuffle, que nos players MP3 permite reproduzir as músicas fora de ordem. E como o rapaz resolveu a questão? Simples: apertava e segurava a tecla REWIND, soltando-a de repente. “Pior foi ter que ficar virando a fita toda hora”, contou dele. “Eram só 12 músicas de cada lado. Como é que meu pai aguentava? Ainda bem que nasci na era digital”.
Pouco se falou, na CES 2025, em qualidade de imagem. Claro, todo fabricante diz que…
Para quem visita a CES (minha primeira foi em 1987, ainda em Chicago), há sempre…
Uma pausa na cobertura da CES para comentar a estapafúrdia decisão da Meta,…
Desejando a todos um excelente Ano Novo, começamos 2025 em plena CES, com novidades de…