Fontes de dentro da Sony, mas não identificadas, disseram ao jornal que a decisão foi do próprio CEO, Howard Stringer, que comanda uma enorme reestruturação no grupo. Nesse processo, fazer a divisão de TVs voltar a dar lucro é a prioridade número 1. Os números são terríveis: prejuízo contínuo durante seis anos, atingindo US$ 1,34 bilhão no ano fiscal encerrado em março último. A divisão de TVs responde por nada menos do que 16,5% do faturamento do grupo, de onde se pode imaginar o tamanho da dor-de-cabeça. “Temos muito orgulho de desenvolver uma tecnologia inovadora como o OLED”, disse Stringer, numa entrevista recente. “Mas não conseguimos vender nada” (na verdade, a empresa não informa seus dados de venda).
O problema do OLED é ainda ser uma tecnologia extremamente dispendiosa e complicada. De cada dez displays produzidos, nada menos do que seis são rejeitados antes de sair da fábrica. Numa era de recessão, não há orçamento que sustente esse custo. Foi por esse motivo, entre outros, que Stringer demitiu o diretor da divisão de TVs, Ryoji Chubachi, um dos maiores entusiastas do OLED, colocando em seu lugar Yoshihisa Ishida, que dirigia a operação Vaio. Chubachi dizia que o OLED seria “o símbolo da volta da Sony”, enquanto seu substituto “compreende melhor como funciona o mundo de hoje”, nas palavras de Stringer (esta entrevista ajuda a entender o que pensa o homem).
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Êsse é sem dúvida um "baque" na evolução do OLED o que é uma pena pois ainda vai demorar para termo painéis grandes e com custo realista nessa tecnologia.O consolo é o NeoPDP que anuncia ter conseguido o "preto absoluto",estou ansioso para ver essa tv,será que a Panasonic descobriu o segredo da Pioneer?