No caso dos televisores, principal alvo da Energy Star desta vez, a idéia é reduzir o consumo em 40% no ano que vem, e em 65% dois anos depois. Será possível? Sim, respondem os técnicos do grupo, que conta com ativa participação dos principais fabricantes. Gastar menos energia passou a ser questão de sobrevivência para o planeta, além de um bom argumento de vendas. Além de uma tabela com as especificações de acordo com a categoria de TV (veja aqui), a Energy Star estipula normas como estas:
*Um TV na função standby não deve consumir mais do que 1 watt
*Uma pequena margem de tolerância será admitida para os TVs que possuem controle automático de luminosidade, recurso que por si só já implica em consumo menor.
*A taxa de luminância (brilho) de um TV em modo de uso doméstico não poderá ser menor do que 65% daquela observada em modo “retail”. Este item é particularmente interessante. Como se sabe, nas lojas os TVs normalmente são mantidos com luminosidade aumentada, para se destacaram no ambiente intensamente iluminado. A Energy Star acha que isso pode confundir o consumidor: ao instalar seu TV em casa, se o aparelho estiver pré-ajustado de fábrica para o modo “home”, muito provavelmente o usuário irá achar a imagem muito escura. Sua tendência natural será aumentar o nível de brilho, o que irá consumir mais energia. O fabricante, então, deve balancear os dois ajustes (“home” e “retail”) para que essa diferença não seja tão significativa.
Como sabemos, as normas da Energy Star não são obrigatórias. O fabricante que cumpri-las ganha o direito de portar o respectivo selo nos aparelhos, assim como na publicidade e nos materiais promocionais. A esta altura da campanha mundial em defesa do meio ambiente, quem vai querer ficar de fora?
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Cada vez mais se empurra a responsabilidade de poupar isso ou aquilo para o consumidor. Tecnologias que deveriam vir para realmente causar um bem para o meio ambiente e para o bolso parecem utopia. Ao que parece, você cria um aparelho que reduz o consumo, mas ele consome o bolso da população que irá comprá-lo.
Se levarmos em conta que a minoria das pessoas no Brasil mudou seus equipamentos de tv para lcd, plamas e etc, será que a redução de consumo se dará de fato?
Para a maioria das pessoas só será possível durante um bom tempo usar equipamentos cujo consumo é alto. E são justamente elas que passam mais tempo em frente do tv, já que a falta de grana (e em muitos casos preguiça de ler por exemplo) para outro tipo de entretenimento é um tremendo obstáculo.
Enquanto nossa economia nos arrochar dessa forma, fica difícil acreditar nessas utopias de tvs novos que fazem bem ao meio ambiente.
O que parece não ser levado em consideração já que a preocupação deveria ser ambiental é quanto de energia se gasta na produção dos aparelhos econômicos,desde a extração da matéria prima(petróleo,vidro e outros minérios exóticos) até seu transporte,industrialzação e produção.Se a intenção for ecológica as pessoas deveriam ser instadas a postergar ao máximo as trocas de equipamentos,usando-os até seu limite.Na verdade o que se propõe é a troca mais frequente com o objetivo de economizar,o que é um disparate!
Se é um órgão federal deveriam é incentivar as tecnologias mais economicas como as OLED que além de mais finas(gastão menos material para a fabricação) e muito mais economicas no consumo, aí sim ajudaria muito.
Até que enfim, surgiu um projetor com lampada de LED, que alia baixo consumo de energia com durabilidade razoavel. Eu estou falando do projetor SIM2 em sua nova versão demonstrada no Planeta Tech.Vamos economizar energia e ter durabilidade do produto. Vamos ver como os outros grandes fabricantes reagem a nova tecnologia