Saiu quando eu estava viajando (e por isso só pude ler agora) reportagem na revista IstoÉ Dinheiro sobre a tentativa de recuperação da Gradiente. Depois de tentar mais um empréstimo do governo federal, via BNDES, Eugenio Staub parece ter encontrado uma perspectiva no grupo americano Jabil Circuit, fabricante de componentes e que teria interesse em investir na empresa brasileira. Para isso, inclusive, já teria informado as autoridades americanas. O Jabil entraria no negócio com R$ 50 milhões, que se somariam a R$ 150 milhões da família Staub, mais R$ 150 milhões da Agência de Fomento do Estado do Amazonas, que tem interesse porque as duas fábricas da Gradiente em Manaus continuam paradas (haveria ainda aportes dos fundos de pensão da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal).
Diz a reportagem que a Gradiente conseguiu uma raridade: aderiu ao “Refis da Crise” e, com isso, pode ter acesso ao programa de recuperação de crédito, da Receita Federal. Para quem não sabe, esse programa permite obter parcelamento de dívidas fiscais em até 120 vezes, com redução de 65% nas multas e 50% de desconto nos juros e encargos. Embora não haja garantia de que essa facilidade lhe será concedida, já foi uma vitória para Staub, que por pouco não perdeu a marca Gradiente, que a Procuradoria-Geral da Fazenda pretendia leiloar. Aí, seria o fim.
De qualquer forma, o plano para recolocar a empresa no mercado ainda tem que passar por um teste duríssimo: convencer os 23 credores da Gradiente a aceitarem as condições propostas por Staub – a principal delas: desconto de 80% nas dívidas. Oito desses credores não querem nem ouvir falar no assunto…
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Orlando Barroso, acredito em um retorno breve da Gradiente, pois segundo materia abaixo 'acho' que os fundos Petrobras e Caixa agora poderão realizar tais aportes comentado em sua matéria.
30/09/2009
Valor: fundo de pensão pode participar de oferta restrita de título privado
Valor Econômico
Fernando Travaglini, de São Paulo
As novas regras para os fundos de pensão devem mexer com as emissões de dívida das empresas. A Resolução 3792, do Conselho Monetário Nacional (CMN), atendeu uma demanda do mercado ao permitir que as fundações comprem ativos nas chamadas ofertas com esforço restrito, forma de captação de recursos criada no início do ano para desburocratizar o acesso ao mercado de capitais ao reduzir prazos e custos das operações para lançamento de títulos como as debêntures.
Esse tipo de oferta segue a Instrução 476, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e serve para empresas que necessitam de uma operação mais ágil, como no caso dos empréstimos-ponte, em que a companhia toma recursos mais rapidamente enquanto aguarda um financiamento de mais longo prazo. A agilidade se deve à dispensa do registro da operação na CVM.
A única limitação era a não participação dos fundos de pensão, pois a antiga regra do setor de previdência complementar definia que as fundações só poderiam participar de ofertas que tivessem sido registradas na CVM. Já a nova resolução diz que os títulos devem apenas "observar as normas estabelecidas pelo BC e pela CVM", desde que as empresas sejam de capital de aberto.
...continua.
100% dos credores aderiram ao plano!
Em breve teremos ótimas surpresas em relação a nossa queria Gradiente!
Sem credibilidade. Como que um "empresario" pode oPTar em apoiar o governo mais corrupto de nossa história e em troca ter uma graninha para tapar seus furos e depois dar no pé? Agora volta como se nada tivesse acontecido, certamente vai se filiar ao PV e botar a mão na grana novamente.
Mais um picareta voltando para este mercado... Ele vai montar um banquinha proximo ao mercado público? Trocou o helicoptero por um lote de PS3?
Não tá fazendo falta alguma...
Não sou economista e tb não entendo toda essa burrocracia empresarial, no entanto GRADIENTE foi marca referencia nos anos 70 depois na era COLOR o descredito ficou evidente pela perda de qualidade de seus produtos, dai para frente a concorrencia desbancou essa marca.
A Gradiente podia sim adotar a formula de ganhar menos e incluir-se no nicho de equipamentos HI-FI e HI-END, pois provavelmente ganhariam novas projeções e um futuro mais solido.
Quando vi uma aproximação da Gradiente com PT, Petrobrás e estatais já fiquei com uma pulga atrás da orelha.
A Marca é de segunda linha, sinônimo de coisa ruim. O System ONE já morreu faz 30 anos! Como o colega disse, não faz falta alguma pro Mercado de áudio e vídeo.
Como alguns já disseram , já foi bom um dia .... , até comprei equipamentos Gradiente , no começo era exelente ( linha ONE )e outros módulos , depois só copiaram a China ,a era do plástico , tó fora.
Se os fundos de pensão apoiarem esta fusão é por pura pressão economica, pois qualquer um vê que é um péssimo negocio, esta emrpesa já pegou muito dinheiro publico e não revitalizou nada na sua pesperctiva de mercado. Quem lembra do instituto Genius criado pela empresa para desenvolver o sistema de transmissão de TV digital do Brasil, não deu em nada, a não ser a aquisição da Philco. Para mim a familia Staub deveria pegar os seus R$150 Milhões, se é que eles existem, e mudarem de ramo quem sabe uma cadeia de lanchonetes pelo pais, com certeza vão gerar muito mais empregos.