Excelente reportagem de Guilherme Felitti, publicada ontem no IDG Now, mostra como está mudando a cultura televisiva do brasileiro em função da internet. Definitivamente, o telespectador já não é mais aquele. Principalmente quando se trata da grande paixão nacional, o futebol, agora explorado à exaustão em sites e portais. Assinantes de TV paga retransmitem o sinal que recebem, via computador, a amigos que moram até em outros países. Usando placas de captura vendidas em qualquer lojinha, torcedores reproduzem os jogos de seus times, ao vivo, transformando o ato de torcer também numa atividade virtual (e lucrativa, para os mais espertos).
Curioso nesse fenômeno é o papel dos chamados “agregadores”, uma espécie de intermediários que cuidam de toda a infra necessária: captam o sinal, colocam num site não registrado e o divulgam através de suas comunidades online. A qualidade do sinal geralmente é sofrível, e tende a piorar conforme aumenta o número de pessoas acessando. Mas há serviços de primeira linha, como grade de programação e alertas sobre horários e canais específicos onde o jogo será transmitido. Quase como uma emissora convencional. Via Twitter, Orkut, SMS e demais recursos de comunicação instantânea, tudo fica mais fácil. “Não estamos fazendo nada de ilegal, apenas redirecionamos os links”, defende-se um dos tais agregadores.
Diz a reportagem que a Globo é uma das emissoras que estuda medidas legais contra essa atividade. Vamos ver no que vai dar. De qualquer forma, é a velha criatividade brasileira marcando mais um gol. Resta saber a favor de quem.
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Orlando,
Não sei quanto tempo ainda vai demorar para que os legisladores, os políticos e os empresários finalmente se dêem conta que a internet é como uma represa aberta. É impossível parar este mar de informações só com uma canequinha.
Abraço,
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