Dá pra entender. Numa cidade como São Paulo, onde passamos duas, três ou quatro horas por dia dentro do automóvel, essas inovações acabam sendo quase tão importantes quanto saber se o carro não vai te deixar na mão no meio da rua. Além da já conhecida paranóia com a segurança (travas diversas, não sei quantos airbags, vidros tão escuros que você não sabe se tem alguém dentro), estamos sendo apresentados à geração de carros desenhados para o feliz morador de uma mega-metrópole.
A conexão para iPod virou item de série, pelo que entendi. O volume de áudio pode ser regulado para aumentar ou diminuir automaticamente, conforme diminui ou aumenta a velocidade do veículo. O número de equalizações disponíveis é de perder o fôlego – embora o manual do proprietário diga que você pode escolher a mais conveniente para cada tipo de música que ouve, vai ser difícil lembrar de todas elas enquanto dirijo. E a qualidade geral do som nem se compara com a do carro que eu tinha antes, comprado há quatro anos atrás, ainda mais porque quase não ouço o ruído do motor.
Ah! Sim, o carro também tem freio, acelerador, direção, câmbio, faróis e outras besteiras como essas.
Em tempo: a foto é apenas ilustrativa. Esse não é o meu carro, nem é o dono que está ao volante.
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