Bem, mas que diferença isso faz para o consumidor? O preço, diz a Sharp. Produzindo mais painéis por substrato, a empresa acha que ganhará em escala e poderá reduzir o custo final dos TVs. Estive na fábrica atual da Sharp no ano passado e fiquei maravilhado com o que vi (infelizmente, não me deixaram filmar nem fotografar, parecia tudo segredo de estado). Os substratos são manejados apenas por robôs, sem mãos humanas, e há até um complexo esquema de prevenção contra terremotos (foto acima), muito comuns no Japão, como se sabe. Os painéis são tão finos que qualquer vibração pode trincá-los – e aí não há o que fazer, é lixo na certa. Este, aliás, é um dos motivos, segundo pude apurar na última IFA, pelos quais a Sony interrompeu a fabricação de displays OLED. A taxa de perda na fábrica chegava a 60%, ou seja, de cada dez painéis produzidos seis não podiam ser utilizados. Raciocinando em larga escala, um negócio como esse torna-se inviável.
Como viram, evitei usar a expressão “TV de LED” até agora. Continuamos na era dos “LCDs com backlight de LED”, variando apenas a forma como os leds são montados. Claro que voltaremos a falar do assunto em breve, mas para quem quiser saber mais, este interessante vídeo mostra detalhes.
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Os investidores da Sharp não levaro em consideração as ações da natureza!
Espero que tenha feito um reseguro dessa plataforma fabril.
Aí o Sr. Sem Cerebro da Sharp Brasil tem uma politica de comercialização mais burocratica que na antiga União Sovietica... Lá investem em produtos, aqui desinvestem em pessoas.
Tudo isso parece estar a anos-luz de nós Brasileiros...