Sim, era o que faltava! Aliás, demorou para alguém propor mais essa enganação… O deputado Vicentinho (PT-SP) apresentou no último dia 21 projeto-de-lei criando horários gratuitos no rádio e na televisão para as centrais sindicais, nos mesmos moldes dos que já possuem os partidos políticos. Mais uma vez usando como escudo a tal “sociedade civil”, ele deu a seguinte justificativa: “No mundo moderno, em que a liberdade de expressão só é plena se houver garantia de acesso igualitário aos meios de comunicação, faz-se cada vez mais necessária uma regulação que assegure, na forma da lei, o acesso da sociedade civil à mídia”.
Pela proposta, cada Central teria direito a até 40 minutos gratuitos por ano em redes nacionais, divididos em inserções de 30 a 60 segundos, além de um programa anual de 2 minutos. Só isso! Ao apresentar o projeto, o deputado reutilizou a velha ladainha do controle da mídia pelos grandes grupos de comunicação, à qual o trabalhador não tem acesso. Esqueceu-se de mencionar que a CUT e a Força Sindical, as duas maiores centrais, já possuem emissoras de rádio (e há também um projeto para conceder-lhes um canal de televisão). Considerando o montante de dinheiro – tirado do contribuinte – que essas centrais movimentam hoje em dia (e quanto recebem do governo), garanto que ambas estão em condições financeiras muito mais saudáveis do que a maioria dos grupos de comunicação.
Será que nessas emissoras há “acesso igualitário” a todos?
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