Sexta-feira negra. Será?

Dia 27 próximo é a Black Friday (“sexta-feira negra”), como chamam os americanos, o dia em que, oficialmente, abre-se a temporada de compras do Natal. No ano passado, foi negra mesmo: em plena crise econômica, o consumidor de lá preferiu ficar em casa vendo TV de graça e comendo hamburguer congelado. Desta vez, tudo indica que poderemos ter de novos cenas como a da foto, tirada na Black Friday de 2007.

Pelo menos, o que tem saído na imprensa a respeito de promoções e queima de preços é de cair o queixo. Até a poderosíssima BestBuy, maior rede de lojas de eletrônicos do mundo, caiu na vida, diante das pressões dos hipermercados, como Wal-Mart e Costco. Vi outro dia, no site da loja, a oferta de um notebook Acer por 250 dólares (não, não era netbook, era note mesmo, e até que bem equipadinho). A mesma BestBuy cortou o preço do Windows 7 de 130 para (acreditem) 40 dólares! E já anuncia uma promoção casada com a HP: desktop, monitor, laptop, netbook, roteador sem fio, tudo entregue e instalado, por US$ 1.199.

Target, Sears e Wal-Mart prometem entregar Blu-ray players por até US$ 149, sendo que um Sony S360, reconhecidamente um dos melhores entre os ditos “populares”, sairá por US$ 199. Faça o teste: entre no Google e digite “Black Friday”. É inacreditável a quantidade de lojas que anunciam boiadas como essas.

A queima geral, aliás, estende-se também aos discos Blu-ray, tão caros por aqui. Filmes de catálogo – como 2001, Os Bons Companheiros e Eu Sou a Lenda – poderão ser comprados na tal sexta-feira por US$ 8,99. E a Target deve bater todos os recordes de desconto com esta oferta: Batman – O Cavaleiro das Trevas por US$ 3,99.

Como diria Robin: “Com todos os diabos, Batman!”