Claro, essa marca é fictícia. É difícil acreditar que a fusão envolva também as duas marcas, até porque ambas têm muito prestígio, principalmente entre os japoneses. Mas é certo que a Panasonic marca um belo gol ao consolidar o negócio que vinha discutindo desde meados do ano passado, como relatamos aqui. Os mais entusiasmados andam divulgando que a compra da Sanyo (na verdade, 50,19% das ações, o que corresponde a US$ 4,6 bilhões) coloca a Panasonic como maior grupo do setor eletrônico do Japão, superando a Sony. Na verdade, o maior conglomerado do setor é a Hitachi, com faturamento anual (oficial) de US$ 113 bilhões; a Sony tem faturamento de US$ 70 bilhões, segundo a Forbes, enquanto a Panasonic tem US$ 77 bilhões. Isso em dados de 2008, ou seja, mesmo sem a Sanyo a Panasonic já estava à frente.
Bem, esses números valem mais para investidores. O que interessa é que a Sanyo é o maior fabricante mundial de baterias, e é justamente nesse segmento que a Panasonic vislumbra crescimento. Às vésperas do lançamento dos primeiros carros híbridos, que estão para sair das fábricas da Toyota, Honda e Nissan, as perspectivas para fabricantes de baterias são excelentes. Especialmente as baterias do tipo níquel-hidrido, nas quais a Sanyo vem adquirindo grande expertise. Em relação a eletrônicos, adquirir o controle da Sanyo não faz muita diferença para a Panasonic.
Você sabe o que é o protocolo AVB? Já aprendeu o que são harmônicos…
Fusões e aquisições são quase que semanais no mundo da tecnologia. A mais recente -…
Nesta 6a feira, o Brasil ultrapassou a marca histórica de 2 milhões de domicílios equipados…
Já vi discussões a respeito, em pequenos grupos, mas parece que a questão…
A mais recente trapalhada de Elon Musk, ameaçando não cumprir determinações da…
Pobres Criaturas, em cartaz nos cinemas e desde a semana passada também no Star+, é…