A Gradiente comunicou oficialmente anteontem à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que mudou de nome. Agora, será IGB Eletrônica S/A. A CVM informou também que autorizou o arrendamento dos ativos da empresa para a CBTD (Companhia Brasileira de Tecnologia Digital), que vem a ser dos mesmos sócios da Gradiente. Na verdade, a CBTD foi criada apenas para que a empresa possa retomar suas atividades, enquanto não se define a situação judicial da Gradiente. A CBTD está se apresentando ao mercado como “aberta a novos investidores”, prometendo iniciar operações no segundo trimestre do ano, segundo o site Olhar Digital. São brechas que a legislação brasileira oferece, para o bem ou para o mal.
Pelo que sei, Eugenio Staub continua tentando encontrar quem se disponha a investir no seu projeto de fabricar notebooks e TVs LCD em Manaus. Sua outra batalha é chegar a um acordo com os credores, a quem a empresa deve mais de R$ 300 milhões. Não sei qual das duas tarefas é mais difícil.
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Este Eugenio Staub é um fanfarrão. Na entrada do governo Lula ele oPTou, comprou helicoptero novo, pegou dinheiro do governo e sumiu. No apagar das luzes do governo Lula ele volta a dar sinais de vida. Só muito trouxa para fazer negocio com ele.
Tenho minhas dúvidas... se ele é incapaz de criar novas tecnologias, vai acabar comprando tudo no grande mercado oriental de fabricantes OEM/OED, etc, qual é a vantagem, para o consumidor, de apenas uma nova "marca"? Ou melhor, antiga. Ele vai estampar sua marca em produtos chineses, eventuamente finalizados (leia-se montados) aqui e enfrentar mais uma vez a concorrência cada vez mais acirrada dos coreanos e japoneses que, aliás, trazem as reais novidades cada vez mais rápido para o país.