Nada disso é coincidência. Como já comentamos aqui algumas vezes, o mercado de TV paga no Brasil está “bombando”, para usar uma gíria da hora. Apesar do custo da assinatura ainda ser considerado alto, nunca tanta gente adquiriu a sua em tão pouco tempo (foram mais de 1 milhão de novos assinantes só no primeiro semestre). Poderíamos ficar aqui horas discutindo as causas do fenômeno, mas acho que o mais importante é o consumidor brasileiro ter descoberto que pode se libertar da TV aberta. Claro, 8,4 milhões de assinantes (número que aparece no levantamento mais recente da Anatel) representam menos do que todo o mercado argentino, por exemplo. Se no Brasil existem cerca de 40 milhões de residências com televisão, estamos ainda longe de uma massificação da TV paga. Mas esse processo já começou.
Confesso que me surpreendi durante a pesquisa para esse trabalho, ao constatar a quantidade de canais já disponíveis na TV fechada e a variedade de conteúdos oferecidos. C0ntamos 127 canais, sendo 12 deles transmitidos em alta definição. Mesmo considerando que aí se incluem os canais públicos (TV Câmara, TV Senado e TV Justiça), um canal de televendas (Shoptime) e quatro religiosos, é seguro afirmar que a TV paga brasileira atende a praticamente todos os tipos de público.
Ou seja, já não vale mais aquela visão – que eu mesmo usei aqui no passado – de que ter um TV de boa qualidade era um luxo restrito a poucos. Com tanta coisa para assistir, um bom televisor é fundamental. Mesmo para quem detesta a TV aberta.
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