Sim, há uma profusão de telas gigantes, inclusive em LCD com backlight de leds, já chegando na casa das 75 polegadas; os plasmas estão mais finos- e continuam melhores que os LCDs; e tem ainda a volta do DLP, através da Mitsubishi, que infelizmente não tem (ainda) distribuição no Brasil. O problema do DLP – se é que se pode chamar isso de “problema” – é o tamanho. Vimos um modelo de 92″, que segundo o Julio tem imagem excelente (vi um de 82″ no ano passado, que não era muito bom), mas é enorme. Não há como fazer retroprojeção em gabinete fino, embora a Texas Instruments, dona da patente DLP, tenha aperfeiçoado bastante o chip DMD, que é a base dessa tecnologia. O TV tem uns 30cm de profundidade e quase 2 metros de largura, ou seja, precisa de muito espaço na sala. Visualmente, não consegue competir com plasmas e LED-LCDs. Vamos ver em termos de preço.
Vou repetir aqui algo que já disse outras vezes: a qualidade de imagem nesses novos TVs é muito semelhante. Só mesmo quem tem olhos treinados consegue distinguir um do outro. Daí por que os fabricantes – quase todos – buscam se diferenciar através dos conteúdos exibidos. Não sou fã de navegar pela internet usando a tela do TV, mas considerando que cada vez há mais vídeos disponíveis, e até em alta definição, a tendência é transformar o TV numa espécie de grande portal, para onde convergem (daí a expressão “convergência digital”) as diversas fontes de sinal: TV aberta, TV fechada, Blu-ray, videogame, vídeos feitos com câmeras (também cada vez melhores) e até smartphones ou tablets e, é claro, vídeos captados da web.
Vejam a foto, tirada num dos estandes da CES. É tanto conteúdo – boa parte dele de graça – que o telespectador vai ficar perdido, sem saber o que fazer com seu controle remoto. Ou não?
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