Bem, mas apesar dos problemas de conexão, Julio tem enviado coisas interessantes de Las Vegas. Dêem uma conferida no hot site CES 2011. Tem muita novidade, especialmente nas áreas de tablets, com todo mundo correndo atrás do iPad (cuja nova versão deve ser mostrada em fevereiro), e de convergência entre TV e internet, que parece ser mesmo o futuro que nos espera.

Sim, há uma profusão de telas gigantes, inclusive em LCD com backlight de leds, já chegando na casa das 75 polegadas; os plasmas estão mais finos- e continuam melhores que os LCDs; e tem ainda a volta do DLP, através da Mitsubishi, que infelizmente não tem (ainda) distribuição no Brasil. O problema do DLP – se é que se pode chamar isso de “problema” – é o tamanho. Vimos um modelo de 92″, que segundo o Julio tem imagem excelente (vi um de 82″ no ano passado, que não era muito bom), mas é enorme. Não há como fazer retroprojeção em gabinete fino, embora a Texas Instruments, dona da patente DLP, tenha aperfeiçoado bastante o chip DMD, que é a base dessa tecnologia. O TV tem uns 30cm de profundidade e quase 2 metros de largura, ou seja, precisa de muito espaço na sala. Visualmente, não consegue competir com plasmas e LED-LCDs. Vamos ver em termos de preço.

Vou repetir aqui algo que já disse outras vezes: a qualidade de imagem nesses novos TVs é muito semelhante. Só mesmo quem tem olhos treinados consegue distinguir um do outro. Daí por que os fabricantes – quase todos – buscam se diferenciar através dos conteúdos exibidos. Não sou fã de navegar pela internet usando a tela do TV, mas considerando que cada vez há mais vídeos disponíveis, e até em alta definição, a tendência é transformar o TV numa espécie de grande portal, para onde convergem (daí a expressão “convergência digital”) as diversas fontes de sinal: TV aberta, TV fechada, Blu-ray, videogame, vídeos feitos com câmeras (também cada vez melhores) e até smartphones ou tablets e, é claro, vídeos captados da web.

Vejam a foto, tirada num dos estandes da CES. É tanto conteúdo – boa parte dele de graça – que o telespectador vai ficar perdido, sem saber o que fazer com seu controle remoto. Ou não?

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