Estou lendo o livro “O Efeito Facebook”, que conta a história da empresa por um ângulo oposto ao de “Bilionários por Acaso”, adaptado para o cinema em “A Rede Social”, filme que concorre ao Oscar. Livro e filme são muito bons, mas sofrem de um pecado mortal: não mostram a versão de Mark Zuckerberg para os fatos, apenas as de seus desafetos.
Este novo livro, além de entrevistar “Zuck”, amplia a visão que temos do site, mostrando como essa rede está ganhando poderes, digamos, acima do normal. O Facebook foi importante, por exemplo, no processo de libertação dos reféns sequestrados pelas Farc, na Colômbia, dois anos atrás. E também agora, na Tunisia, onde o ditador caiu depois de décadas no poder. Graças ao Facebook – e também ao Twitter, é bom que se diga – houve uma enorme mobilização dos tunisianos, levando muitos às ruas para protestar e, enfim, derrubar o homem.
Agora, o processo se repete no Egito. Facebook e Twitter estão sendo fundamentais na mobilização da população local contra o ditador Mubarak, que está no poder há 30 anos. Já há até reflexos em outros países árabes, igualmente ditatoriais, cujos governos tentam por todos os meios censurar as redes sociais e a internet como um todo. Tomara que não consigam.
Testemunhar esses movimentos é um privilégio. Acompanhem, por exemplo, nestes links:
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