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Globosat lança “TV Everywhere”

Falando em TV por assinatura, a colunista de O Globo, Patricia Kogut, deu um furo na semana passada, ao revelar que a Globosat, maior fornecedora de conteúdo para as operadoras, irá lançar ainda neste semestre um serviço de video-on-demand (VoD). O modelo será o “TV Everywhere” lançado nos EUA no ano passado e que, a bem da verdade, ainda não pegou por lá. Nesse serviço, o assinante pode acessar conteúdos dos canais pagos através da internet, utilizando qualquer aparelho – TV, Blu-ray, tablet, smartphone, notebook etc. Basta uma autenticação online, confirmando tratar-se de um assinante em dia com sua mensalidade, e você poderá assistir, digamos, à GloboNews (um dos canais Globosat) mesmo que esteja em outro país.

Já ouvi inúmeras explicações para o suposto “fracasso” do modelo nos EUA. Quando foi lançado, o TV Everywhere anunciou-se como capaz de dar acesso online a qualquer tipo de conteúdo transmitido pela TV, para ser assistido em dispositivos portáteis. Não foi bem o que aconteceu. Os conteúdos são restritos a acordos com determinadas operadoras. Claro, há uma profusão de atrações na web, mas são basicamente as mesmas que você já consegue acessar hoje. Há quem diga que o pessoal não quer mesmo pagar por nada, ou seja, esse tipo de serviço atinge apenas quem já é assinante.

Ainda assim, acho cedo para falar em fracasso. Vamos ver qual será a estratégia da Globosat.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Se o funcionamento for como as parabólicas atuais, será horrível.

    O que o consumidor quer, é preço justo pelo programa que irá assistir.

    Se tiver que comprar "pacotes", não irá funcionar de jeito nenhum, cadê a tão propalada liberdade de escolha para o consumidor.

    O mesmo se aplica a celulares pré-pagos, ora, se o número é pessoal, bastaria comprar o cartão da operadora que estivesse com o melhor custo para o portador, isto sim seria concorrência entre as teles.

    De resto o que temos hoje é consumidor "à cabresto", que concorrência é esta?

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Orlando Barrozo

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