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Projetores 3D ganham espaço

Quase todos os especialistas concordam que a melhor solução para ter em casa uma “imagem de cinema” continua sendo um bom projetor. Apesar da enorme evolução dos TVs, estes ainda não se comparam ao desempenho dos projetores digitais, especialmente quando se trata de imagens Full-HD. Tanto os DLPs, que utilizam os famosos chips da Texas Instruments (DMD), quanto os SXRD, criados pela Sony, dão show numa sala com iluminação controlada – e, é claro, desde que estejam bem instalados e ajustados.

Quando se fala em imagens tridimensionais, a disparidade entre TVs e projetores de alta definição fica ainda mais evidente. Esta semana, saiu nos EUA a primeira pesquisa de mercado sobre os projetores 3D para home theater. Diz a empresa Quixel Research que as vendas aumentaram nada menos do que 121% entre o segundo e o terceiro trimestres do ano, acrescentando que essa categoria já responde por 16% de todos os projetores vendidos por lá. “Daqui a um ano deverá ser mais da metade”, prevê Tamaryn Pratt, diretora da Quixel.

Sim, em termos de volume, nem dá para comparar com as vendas de TVs. Até agora, em todo o ano as vendas de projetores para HT no mercado americano somaram pouco mais de US$ 200 milhões, sendo que o faturamento com projetores 3D representa 28% desse valor. Mas a curva é expressiva: enquanto cai a venda de projetores convencionais, sobe a de modelos 3D (vejam os detalhes aqui).

 

 

 

 

 

 

 

Na próxima CES, em janeiro, deveremos ver vários desses modelos em demonstração. Fabricantes como SIM2, Panasonic, Mitsubishi, Sharp e LG deverão exibir suas novas linhas, numa das poucas categorias de produto de consumo onde ainda é possível obter boas margens de lucro, embora com volumes menores. A própria Sony antecipou-se às concorrentes e já está colocando nas lojas dos EUA seu mais recente projetor SXRD, o modelo VPL-VW1000ES (foto), exibido na última CEDIA Expo, em setembro. É o primeiro da geração 4K 3D, que – como já comentamos aqui – é de pouca utilidade prática porque não existem conteúdos em 4K (duas vezes a resolução do Blu-ray).

Mas é o futuro, sem dúvida.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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