Parece exagero, mas outros números divulgados pela GfK também são surpreendentes. Exemplo: a participação latinoamericana no tal 1,1 trilhão cairá para 14% este ano, porque está crescendo a presença africana no consumo de aparelhos eletrônicos. Isso mesmo: países como África do Sul, Gana e Nigéria, que possuem populações enormes, estão conseguindo aumentar seu consumo e atrair principalmente os fabricantes asiáticos, que vendem a custo mais baixo. Pelas contas de Boyny, os cinco países que irão puxar o crescimento dessa indústria nos próximos anos são, pela ordem: China, Índia, Brasil, Rússia e África do Sul.
E o que a GfK considera “mundo digital”? Simplesmente, todo aparelho elétrico ou eletrônico que inclua algum tipo de processador de bits. Durante a Conferência da IFA, por exemplo, a empresa alemã Kärcher demonstrou um aspirador de pó robotizado (vejam o vídeo), que acaba de ser lançado na Europa, capaz de executar suas tarefas circulando pela sala sem contato humano e de ser monitorado via internet – o usuário(a) pode assim conferir à distância se a limpeza está sendo bem feita. É um tipo de produto que irá se tornar cada vez mais comum daqui por diante.
“O mundo digital inspira uma série de mudanças de comportamento”, explicou Boyny. “Fabricantes e revendedores precisam estar atentos a isso. A postura do consumidor está mudando, tanto nas lojas físicas quanto nas virtuais. Hoje, graças aos sistemas de geolocalização, já é possível a um lojista saber se o seu cliente está por perto e até convidá-lo, via SMS, a aproveitar uma promoção que esteja acontecendo naquele momento”.
No caso do tal aspirador, que tem o sugestivo nome de “robocleaner”, Boyny acha que as lojas poderão faturar muito se souberem usar essa ferramenta (o SMS) para levar as pessoas a vê-lo em funcionamento. É o que ele chama de “shopping everywhere”: graças aos celulares e tablets, você pode comprar literalmente “em qualquer lugar”, ou “de qualquer lugar”. Mas isso pode ser, ao mesmo tempo, uma grande facilidade e uma tremenda dor de cabeça para o consumidor, adverte ele: “É preciso cuidado com a sobrecarga de informação. Cabe ao fabricante e ao revendedor oferecer a orientação adequada, caso contrário aquele cliente se perde”.
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