Os leitores mais atentos devem se lembrar que, em 2008, comentamos aqui sobre os TVs a laser lançados pela Mitsubishi no mercado americano. Cheguei a ver alguns funcionando, e a sensação foi de que as imagens, embora extremamente brilhantes, careciam de contraste e definição (vejam este vídeo, que gravamos na época do lançamento). Pelo que apuramos, outro problema era o superaquecimento interno: um feixe de laser era usado para substituir as lâmpadas; após horas de uso contínuo, o gabinete esquentava demais, exigindo ventilação interna mais potente e, portanto, produzindo maior ruído (sem contar o desgaste precoce de alguns componentes).
A Mitsubishi – único fabricante que apostou nessa tecnologia – aposentou-a no ano passado. Agora, a LG surge com essa solução de projetor+tela, especificando a resolução em 1080p (Full-HD) e o contraste em 10.000.000:1, número que pode ser enganoso; se for “contraste dinâmico”, como a maioria dos fabricantes utiliza, não significa muita coisa, pois o que vale, mesmo, é o padrão ANSI, também conhecido como “contraste estático” ou “nativo”. O projetor, diz a LG, utiliza lâmpadas à base de laser com autonomia de 25 mil horas.
A empresa informa que o equipamento virá com todos os recursos smart dos TVs atuais, mas, curiosamente, nada diz o tipo de tela utilizado, nem sobre a previsão de lançamento.
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