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Em busca do canal preferido

No mundo da internet, os serviços de busca – Google à frente – são os mais acessados. Com os TVs se parecendo cada vez mais com computadores (na verdade, todo smart TV traz um computador dentro), é natural que os chamados search engines sejam transportados para as telas onde as pessoas normalmente assistem a filmes e programas de televisão. Com o tempo, é provável até que o usuário, ao escolher seu TV novo, leve muito em conta essa capacidade: quanto tempo o aparelho demora para localizar o conteúdo que eu quero assistir.

Esta semana, a Samsung anunciou nos EUA um aplicativo chamado TV Discovery, que passa a fazer parte de suas novas linhas de TVs smart. Já dissemos aqui que o fabricante coreano é o que mais investe nos apps; em sua sede em São Paulo, a empresa mantém um centro de pesquisas sobre o assunto, que desenvolve a maior parte dos aplicativos brasileiros embutidos em seus TVs. A novidade agora, como seria mesmo de se esperar, é a possibilidade do telespectador fazer a busca dos conteúdos disponíveis tanto nas emissoras (abertas e fechadas) quanto em sua rede doméstica e até nos serviços over-the-top, como Netflix.

Pelo que descreve a Samsung, o TV Discovery – a ser demonstrado no próximo Mobile World Congress, semana que vem em Barcelona – funciona de modo até simples. O usuário digita o título de um filme ou programa que esteja querendo assistir e o aparelho apresenta na tela uma listagem dos canais que o exibem naquele momento; indica ainda se o conteúdo pode ser acessado no Netflix e outros serviços de video-on-demand. Algo semelhante já existe no aplicativo Google TV, mas a Samsung promete que seu serviço será mais completo. Outra promessa é que, no segundo semestre, o TV Discovery estará disponível também em tablets, smartphones, players Blu-ray e outros produtos da marca.

A conferir.

 

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Boa sorte para a Samsung aqui no Brasil. Nem nas operadoras de TV temos precisão quanto ao que está sendo exibido. Basta navegar pelos canais um pouquinho para descobrir facilmente que o programa indicado não é o que está sendo exibido.

    Outro problema é a entrada da busca no aparelho. Espero que as novas TVs resolvam isto, porque na minha LG é de doer. Cada app ter seu próprio teclado, com funcionamento diferenciado. Em alguns ao sair pela esquerda o cursor aparece do lado direito, em outros é preciso voltar um caracter de cada vez. No teclado padrão, ao clicar numa vogal você é obrigado a navegar e escolher/decidir se ele é acentuado. Sério que o sistema de buscas deles não consegue achar nada se a palavra não for acentuada? Parece que eles ficaram pensando em como tornar a entrada de texto o mais dolorosa possível. Conseguiram, não tem como ser pior.

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