Não sei até que ponto essas pesquisas são confiáveis. Pelo volume de estudos do gênero que são divulgados a cada semana, tem-se a impressão de que os americanos não fazem outra coisa além de responder questionários. Mas não deixa de ser uma referência – e, no caso, reforçada pelas evidências que vemos a toda hora. Conveniência, mais do que qualidade, é a palavra do momento em áudio, para o bem ou para o mal.
Nos últimos anos, uma das empresas que mais vêm crescendo no mercado internacional é a californiana Sonos, especializada exatamente em caixas acústicas sem fio. São produtos baratos, feitos para quem está acostumado a ouvir música em computador e quer fazer um upgrade na qualidade do áudio. Tudo se baseia na comunicação sem fio (via Wi-Fi) e em aplicativos. Segundo a consultoria FutureSource, esse tipo de produto já representa 17% de toda a indústria de áudio no mundo, que em 2013 vendeu US$ 10 bilhões.
Bem, a Sonos é a estrela ascendente desse segmento. Segundo a revista Business Week, faturou US$ 535 milhões em 2013, e agora conseguiu mais US$ 135 milhões de investidores; já tem 200 patentes e 900 funcionários em 60 países (no Brasil, ainda não, mas na Bolivia sim). Em março, tirou da Microsoft o homem que dirigia a divisão Xbox. Criou, por assim dizer, um “novo” mercado. Que agora começa a ser atacado por gigantes como Samsung, LG, Sony, Bose e outras.
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