“Estamos juntando os dois mundos: o da televisão e o da internet”, nos disse Greg Peters, cujo cargo, por si só, já é simbólico: CSPO (Chief Streaming and Partnerships Officer), ou seja, executivo responsável pelas áreas de streaming – afinal, o principal serviço da Netflix – e parcerias. “Uma interface como a que temos hoje não seria possível anos atrás, porque a evolução depende não apenas do software que criamos aqui, mas do desenvolvimento dos próprios aparelhos e das redes de nossos parceiros”.
Pode parecer um pequeno detalhe (e realmente é), mas a partir de inovações como essa a Netflix não para de atrair novos clientes pelo mundo afora. O Brasil é hoje um de seus maiores mercados. Quando perguntei a Peters se sabia quantos assinantes a empresa tem no país, ele respondeu sorrindo: “Sim, sabemos, mas não podemos contar”.
Mas é possível especular. Segundo a revista Time, a Netflix – cujo serviço de streaming teve início em 2009 – terminou o ano de 2013 com cerca de 44 milhões de usuários, sendo que 11 milhões deles adotaram o serviço ao longo do ano (crescimento de 30% sobre 2012). Já a agência Reuters informa que o número de assinantes fora dos EUA (40 países) cresceu 72% no ano, superando a casa dos 12 milhões e gerando 25% do faturamento da Netflix. Dá pra imaginar que os brasileiros sejam responsáveis por cerca de 1 milhão dessas assinaturas, considerando que países de peso, como França e Alemanha, ainda não têm acesso ao serviço.
Seja como for, diz Peters, “estamos apenas começando”. Sem dúvida, é um ótimo começo.
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