Nos EUA, quem vende aceitando cartão de crédito paga à operadora, em média, 2,75% do valor da compra (no Brasil, claro, é muito mais). As empresas que se cadastrarem na Amazon para receber o dispositivo pagarão 60% a menos: 1,75%. Outra vantagem: junto com o aparelho, vem um software de gerenciamento que permite ao pequeno empresário rastrear e coletar dados sobre seus clientes – dados esses que ficam armazenados na “nuvem” da Amazon.
Quem conhece a empresa sabe que Jeff Bezos, fundador e presidente, nunca pensa pequeno. O site Re/Code, especializado em comércio virtual, diz que o plano é ambicioso. Mesmo com toda a revolução do e-commerce (pela qual a Amazon foi a maior responsável), cerca de 85% das vendas de varejo nos EUA ainda acontecem no mundo das lojas físicas. Em vez de tentar destruir esses concorrentes, a estratégia de Bezos é trazê-los para seu lado. A partir do momento em que se integram ao “mundo Amazon”, eles se tornam mais receptivos a explorar as diversas ferramentas ali existentes.
Apenas um exemplo: desde o ano passado, a Amazon lançou um programa chamado same-day delivery, que garante a entrega do produto no mesmo dia da compra. Por enquanto, só consegue executá-lo em algumas cidades, mas expandindo sua rede de “parceiros” deve ficar mais fácil alcançar o objetivo.
Em meu livro Os Visionários, conto a história de Bezos e da Amazon até 2010. De lá para cá, a empresa continua inovando e dominando sua praia. Como alguém já disse, cada iniciativa da Amazon equivale a uma aula prática de marketing. Quem puder deve aprender.
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