Os dinamarqueses estão entre os líderes nos principais rankings mundiais de desenvolvimento, como os de igualdade de renda (1° lugar), não violência (2°), não corrupção (1°). Segundo a revista americana Forbes, é o melhor país do mundo para se fazer negócios, o que é notável considerando seu tamanho. E até recentemente era considerado o “país mais feliz”, posto que perdeu para a Finlândia. Trata-se de uma monarquia capitalista, com fortes traços social-democratas, que cobra altos impostos mas garante os melhores indicadores de educação, saúde e assistência social do planeta.
Mais do que os números, porém, falam alto o comportamento do povo dinamarquês e uma verdadeira obsessão por não deixar cair seu padrão de vida. Ao contrário do que possa parecer, não há milionários na Dinamarca. Os poucos que se conhece fazem questão de uma discrição difícil de entender para um brasileiro ou um americano, por exemplo. Na capital Copenhagen, com seus 1,3 milhão de habitantes, não se vêem lojas de grife nem carrões. “Somos um grande país, mas não um grande mercado”, me disse um funcionário da empresa Bang & Olufsen, que visitei na semana passada. Simbolicamente, os produtos dessa marca estão entre os mais caros do mundo; portanto, vendem muito pouco no próprio país.
Deputados, empresários e até a primeira-ministra dirigem seus próprios carros e almoçam/jantam em restaurantes comuns, acessíveis a qualquer cidadão. Existem leis severas para garantir não apenas as liberdades individuais, mas também igualdade de renda, inibindo democraticamente qualquer tipo de ostentação. E também é rigoroso o controle da imigração: os dinamarqueses não querem ver seu território invadido, como acontece em vários outros países da Europa ocidental. Não querem colocar em risco tudo que esse pequeno país nórdico conquistou em seus quase 20 séculos de existência.
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