Uma pesquisa divulgada dias atrás pela consultoria inglesa FutureSource revelou que, no ano passado, foram vendidos cerca de 90 milhões de TVs Smart em todo o mundo, o que significa uns 30% de todo o mercado. É também esse, hoje, o percentual de residências que possuem um TV conectado à internet nos países mais desenvolvidos. E, em quase 80% dos casos, quem tem um TV desses usa-o em boa parte do tempo para acessar serviços online; claro, Netflix e YouTube são os compeões.
Mas não está se concretizando a ideia original dos fabricantes, de transformar os aplicativos em fonte adicional de receita, segundo Jack Wetherill, que coordenou a pesquisa. “O consumidor não quer pagar pelos apps, a não ser no caso de serviços por assinatura, como o Netflix”, analisa o especialista. “O custo de produzir aplicativos interessantes é muito alto, e ninguém está enxergando retorno, a não ser quando se trata de apps para tablets e smartphones”.
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Mesmo para Tablets e SmartPhones o pessoal pensa duas, três e até 10 vezes antes de dar o "enter" na compra de um Apps, visto que muitos não cumprem 100% com o prometido, e se for um Apps gratuito, aí sim é que o bicho pega. Exemplo: eu baixei recentemente um Apps "Epson iPrint", de graça, claro!, no meu SmartPhone Galaxy K Zoom (que também faz muito pouco do muito que promete...). Resultado? Um Apps que não serve para nada, exceto mandar para a minha impressora tanque de tinta Epson L355 páginas da WEB e textos escritos que saem com razoável qualidade, mas quando mando uma foto eu fico com a frustração por não poder contar com nenhuma opção de "configuração" que valha o esforço todo, vai daí eu mando as fotos para o meu e-mail e depois uso um dos aplicativos do meu PC para efetuar as impressões. Quanto às TVs Smart eu acho que esse é o caminho para justificar o preço alto desses produtos que, vez por outra, acabam durando tão pouco tempo, depois da garantia vencida...