O fato do sinal ser codificado em HDR é particularmente significativo. Como já explicamos aqui, esse é o processamento de vídeo padrão para a distribuição de conteúdos em 4K, a começar da Netflix, que já está adotando essa tecnologia em suas séries (por enquanto, é a única fonte desse tipo de sinal disponível no Brasil). A principal diferença em relação ao sinal 4K já conhecido está na amplitude do brilho: consegue-se captar pretos e brancos com maior profundidade, resultando em imagens mais contrastadas.
A imagem acima, montada pela Dolby, ilustra a ideia.
Para isso, o sinal precisa ser codificado de acordo com as normas compartilhadas por toda a indústria – fabricantes, produtores de conteúdo, emissoras, operadoras, provedores de internet. O receptor HDR deve ser capaz de identificar inclusive os metadados registrados no sinal. Uma norma a respeito foi recentemente divulgada pela CEA (Consumer Electronics Association); vejam aqui.
Estamos falando do futuro? Certamente. TVs compatíveis estão sendo lançados na Europa e nos EUA, e alguns modelos talvez cheguem ao Brasil no segundo semestre. Também para final do ano está previsto o lançamento dos players Blu-ray 4K. Quanto a transmissões de TV, aberta ou fechada, não há prazos. Emissoras e operadoras com certeza estão de olho em eventos como esse que aconteceu em Luxemburgo.
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