Até o ano passado, o segmento de TV por assinatura se destacava na paisagem: chegou a ter crescimento de 30% num único ano (2011) e quase repetiu a dose no ano seguinte (27%). Enquanto isso, a economia como um todo (o famoso PIB) ia girando em falso. Em 2014, enquanto o país cresceu perto de 0%, a venda de pacotes de TV ficou em 8%, ótimo resultado.
Mas 2015 traz uma nova realidade. A se manterem os números do primeiro trimestre, cenário mais provável, o crescimento ficará abaixo de 5% no ano. Foram apenas 188.297 assinaturas vendidas de janeiro a março, contra cerca de 435 mil no mesmo período do ano passado. Na verdade, a conta não é exata: esses números indicam o aumento geral do número de domicílios atendidos e registrados na Anatel, ou seja, o total de novas assinaturas menos aquelas que foram canceladas.
O problema é que houve uma retração no final do ano: o número de assinantes simplesmente diminuiu em dezembro (queda de 237.000 assinaturas) fenômeno completamente fora da curva. A média mensal, que era de aproximadamente 170.000, despencou para 124.000. E, nos primeiros três meses de 2015, foi de 62.000. Em março, havia menos famílias utilizando o serviço do que em novembro!
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Cabe a elas, (TVs paga) nesse momento de crise, oferecer mais variedades sem custos para o assinante!
É hora de mimar os assinantes que ficaram. Fazendo novas promoções para os antigos assinantes pois para os novos já existe a promoção. É hora de fidelizar os que ficaram.
Cabe aos assinantes partirem para outras formas de consumir tv que nao envolvam depender das transmissoes da tv aberta e nem da tv paga tradicionais.