“Não estamos conseguindo atender os pedidos. Tudo saiu de controle, parece que se tornou um fenômeno viral…”, disse Musk num encontro com acionistas e representantes de fundos de investimento que, segundo o próprio, já lhe garantiram US$ 800 milhões para a missão.
Para quem não vem acompanhando: a Powerwall é uma bateria de íon-lítio que mede 1,30m de altura, pode ser pendurada na parede e armazenar 10kW/hora. Funciona conectada à rede de eletricidade convencional, ou a painéis solares ou eólicos, sendo acionada quando há queda de energia na casa. Seu preço ao consumidor é de US$ 3.500. A Tesla promete ainda uma versão para grandes empresas, com capacidade para 100kW/h.
Musk diz que sua criação terá, no futuro, a mesma importância dos celulares, que “libertaram” os usuários das redes fixas. “É uma grande solução, por exemplo, para comunidades distantes, onde a energia regular nem chega”. Tirando a empolgarão típica de um grande vendedor, a Powerwall é uma idéia perseguida no mundo inteiro. Japoneses e alemães, por exemplo, já lançaram produtos parecidos, mas não a esse preço.
Resta saber quanto há de verdadeira tecnologia na idéia. Ou se é apenas mais uma forma de arrancar dinheiro de investidores deslumbrados.
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Uma das inumeras coisas que eles "esqueceram" de comentar é o custo ambiental desta bateria. Porque, ate onde sei, baterias poluem bem mais por unidade de energia que petróleo. É tudo feito de lítio e metais pesados.
Exemplo: http://spectrum.ieee.org/energy/renewables/unclean-at-any-speed
Centenas de milhões dessas baterias espalhadas pelo mundo fazem qualquer cenário de pós-guerra termonuclear global parecer baile de debutantes.