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Celular ligado: perigo à vista!

Não é de hoje que existem teorias sobre os males causados pelo uso intensivo do celular. Mas o hábito é mais forte, e poucas pessoas parecem preocupadas. Ao contrário, parte dos usuários já é considerada “nomofóbica”, ou seja, demonstra medo ou ansiedade com a possível falta de seu celular. Se você acha loucura, veja este site, que entre outras informações a respeito da doença, promove um “teste” para saber se você se encaixa na categoria.

Os sintomas apontados são diversos. Há aqueles que tremem só de pensar que seu celular pode ser perdido ou roubado, outros entram em depressão quando ficam muito tempo sem o aparelho. E, nesse mundo de Deus, veja só, ainda há 1 bilhão de desafortunados que não têm um! Isso mesmo: dos 7 bilhões de habitantes do planeta, “apenas” 6 bilhões possuem. Diz o site que é de 4,5 bilhões o número de mortais que contam com um vaso sanitário, quer dizer, 1,5 bilhão prefere usar o celular em vez de você sabe o quê.

Bem, assista a este vídeo que eles prepararam. Dá uma boa ideia dos riscos envolvidos. E continue usando seu celular o tempo todo, se for capaz. Abaixo, uma rápida transcrição dos pontos mais importantes:

*Na média, as pessoas passam 4,7 horas por dia olhando para seu celular. Somando as horas passadas em frente ao computador, isso resulta no aumento dos casos de miopia.

*Nos EUA, na década de 1970, um quarto da população sofria desse problema; hoje, são 50%. Na Ásia, é ainda pior: de 80% a 90% das pessoas têm algum problema de visão por causa disso.

*Se você está usando um celular agora, sua coluna vertebral está sendo submetida a um peso equivalente ao de uma criança de 8 anos.

*No jogo Candy Crush, o jogador atinge objetivos que acabam recompensando o cérebro com pequenas quantidades de dopamina. Por sua vez, esse hábito acaba desenvolvendo no cérebro um “vício compulsivo” (compulsion loop), que os cientistas associam ao mesmo processo causado pela nicotina e pela cocaína.

*O uso contínuo do celular também pode afetar o sono. As frequências luminosas azuis da tela alteram o ritmo circadiano (ciclo biológico das 24 horas do dia), o que pode levar a doenças como diabetes, cancer e obesidade.

*Segundo pesquisadores de Harvard, pessoas que utilizam o celular nas duas horas antes de dormir têm mais dificuldade em produzir melatonina, hormônio responsável pela regulação dos ciclos do sono.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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