Todos os fabricantes adotaram os smart TVs. Os números extraoficiais indicam que mais da metade das vendas hoje seja de aparelhos conectados, e a tendência é que cheguem a 100% nos próximos dois anos. Mas continua sendo um desafio produzir e distribuir conteúdos usando essa plataforma. Dependendo da marca e modelo de TV, a comunicação entre os aparelhos (no caso, modem e display) nem sempre é tranquila.
Quando se pensa em conteúdos 4K, então, trata-se de outro mundo. No Brasil, a Globosat é a empresa que mais investe nessa tecnologia. Já fez experiências na Copa do Mundo, desfiles de carnaval e eventos musicais, como o Rock in Rio, e possui hoje um catálogo respeitável. Para acessá-lo, é preciso baixar no TV o aplicativo Globosat Play, e torcer para que os chips conversem bem entre si. A maior dificuldade está na falta de padronização. Os chipsets variam de um fabricante para outro, e às vezes o mesmo fabricante troca de fornecedor entre uma linha e outra de TVs, o que pode causar instabilidade do sinal.
Com os altos investimentos da Globo em tecnologia, que serão demonstrados mais uma vez nos Jogos Olímpicos, a equipe da Globosat está bem atualizada com esse mundo dos smart TVs. O contato é frequente com a indústria, embora muitos desenvolvimentos sejam feitos fora do Brasil. “Não temos a menor dúvida de que essa é a tendência”, diz Cassiano Fróes, gerente de New Media da Globosat. “É cada vez mais fácil para o usuário ter tudo integrado ao receptor de TV, sem ter que ficar acrescentando plugues e adaptadores”.
Como outros profissionais com quem já conversei, Fróes acha que as coisas caminham para que no futuro tenhamos a maior parte dos controles e softwares de TV num aparelho tipo tablet, ou smartphone, ficando o display apenas como “monitor” das imagens. O processador do TV ficará então encarregado “só” de trabalhar o sinal de vídeo, para dar conta de qualquer resolução que venha.
Mas, pensando bem, é um desafio e tanto!
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