A estratégia, que já comentamos aqui, foi detalhada esta semana pelo diretor de programação da Globo, Amauri Soares, em entrevista à Folha de São Paulo. A emissora está decidida a desbancar o Netflix na preferência do telespectador brasileiro, algo que ninguém conseguiu até agora em nenhum país. Foca no público “que é jovem, trabalha e faz faculdade”, nas palavras de Soares, e que costuma assistir a vídeos em smartphones, tablets e notebooks. O desafio é aproveitar o longo know-how da Globo, que produz séries há décadas, adaptando o formato à linguagem da internet.
A primeira iniciativa desse tipo foi Justiça, série com elenco de novela exibida em 2015 nas duas mídias: internet e TV aberta. Talvez sejam públicos distintos, e as ofertas se complementem. Pelo Globo Play, Justiça atingiu público muito maior do que na televisão, o que não quer dizer ‘engajamento’, essa palavra mágica que todos os veículos de comunicação buscam. Será preciso analisar quanta gente paga para ver!!! Mas, como já afirmaram outros executivos da Globo, esse é um caminho sem volta.
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Tem que melhorar muito para competir com a Netflix. O sistema trava toda hora.