A imprensa internacional divulgou esta semana: a AT&T decidiu mesmo vender sua participação da Sky, que faz parte do grupo DirecTV. E já negocia com três candidatos à compra. Pelo que se diz nos bastidores, o motivo não é regulatório, mas financeiro.
Pela lei brasileira, como já explicamos aqui, não é permitido que um mesmo grupo controle uma operadora (no caso, a Sky) e uma programadora de TV paga. Por isso, a Superintendência do Cade já recomendou veto à autorização para a DirecTV incorporar a Time Warner. O Conselho deve dar sua decisão final nos próximos meses. Em comunicado, a direção da AT&T contesta os argumentos do Cade.
Mas a questão financeira parece mais decisiva. Para fechar a compra nos EUA, a AT&T teve que se endividar. Há quem diga que foi um erro pagar US$ 85,4 bilhões pela TW. Agora, o grupo precisa de pelo menos US$ 8 bi!!! A saída seria vender as operações da DirecTV na América Latina – Brasil, Argentina, Venezuela, Chile e Colômbia são os maiores mercados.
Os três possíveis compradores seriam os grupos Telefônica (Espanha), Liberty Global (Inglaterra) e Millicom (Luxemburgo). Mais detalhes aqui.
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