Oficialmente, a Samsung não se pronuncia a respeito; portanto, os analistas coletam informações de fontes extraoficiais aqui e ali que façam sentido para o futuro da marca que hoje lidera o mercado mundial. Um relatório divulgado em junho pelo site coreano ET News informava que o grupo decidiu agir após o crescimento da participação dos painéis OLED, cujo principal fornecedor é sua arqui-rival LG. Esta fez acordos com nomes de peso (Sony, Panasonic, TPV) oferecendo seus painéis W-OLED, que equipam TVs lançados a partir de 2017. Mais detalhes aqui.
Só que, pelos dados técnicos disponíveis, a solução QD-OLED supera em muito os OLED convencionais. Junto com a Samsung nesse desenvolvimento estão a japonesa Canon e a americana Kateeva – esta na verdade um consórcio multinacional sediado no Vale do Silício e especialista na produção de painéis orgânicos. A constatação, sempre de acordo com o site, é que a tecnologia LCD não tem mais como ser aprimorada quando se trata de telas grandes, enquanto OLED pode se beneficiar muito dos pontos quânticos.
Apenas lembrando: QDs, que a Samsung lançou como QLED, são elementos formadores da imagem (pixels) muito menores – um décimo de milésimo de um fio de cabelo!!! – e mais fáceis de manipular eletronicamente. Ao receber um sinal luminoso, são capazes de converter essa energia em cores mais intensas e, por seu tamanho, com muito mais eficiência. Já os pixels orgânicos são imbatíveis no quesito contraste. Painéis híbridos QD-OLED reuniriam, pelo menos teoricamente, o melhor dos dois mundos.
O TV da foto é um protótipo OLED mostrado na última CES. Certamente ainda falaremos muito sobre esse tema aqui.
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> Apenas lembrando: QDs, que a Samsung lançou como QLED,
> são painéis em que os elementos formadores da imagem (pixels)
> emitem luz própria, assim como os painéis OLED. Só que têm
> mais luminosidade, produzindo cores de maior impacto.
Huh?... Os quantum dots emitem luz propria?!?!... Entao para que servem as lampadas de LED nos televisores QLED?...
Rubens
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Olá Rubens, tudo bem? Obrigado pela msg. Evidentemente, a explicação está bem superficial. Mas, de fato, a propriedade que mais chama a atenção dos especialistas nos QDs é a capacidade de emitir luz a partir de certos estímulos elétricos. Ao receber uma carga, o QD armazena aquela energia e depois a transforma em raios de luz monocromática (vermelho, verde ou azul). Essa capacidade varia conforme o tamanho das partículas. A diferença em relação ao OLED é que neste, por ser orgânico, as partículas reagem de formas diferentes aos impulsos elétricos. No caso, o que pesa mais não é o tamanho das partículas, mas sim sua composição química. Os fabricantes utilizam várias misturas para obter a maior variação de cores possível. Dessa forma, não há necessidade de backlight. Já os QDs por ora estão sendo usados no conceito QLED, ou seja, partículas menores (monocromáticas) que recebem luz de um painel de leds convencionais. Espero ter ajudado a esclarecer. Mas o tema é complexo mesmo e certamente trataremos dele em futuros posts. Abs.
Olha, a mim a diferença nao parece nada complicada, nao...
OLED emite luz propria e, por isso, dispensa o backlight. Ja o QLED nao emite luz propria, e sim *converte* a luz que recebe do backlight para emitir cores basicas "puras".
Gerar luz, e converter a luz que recebe de outra fonte, ao menos para mim, sao 2 coisas bastante diferentes.
Se houver erro nessa interpretacao, sinta-se livre para comentar.
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OK, Rubens, agradeço as observações. Alterei o texto para deixar mais claro. Abs.