No Japão, as respostas do Alexa se baseiam em diretrizes do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar, que lá é tudo uma coisa só.
OK, assistentes de voz ainda são uma tecnologia recente no Brasil. Poucas pessoas têm acesso a Alexa ou Assistente Google. Mas serviços de atendimento online são inúmeros, alguns até bem eficientes. Aliás, chamadas de telemarketing feitas por robôs infernizam nossas vidas diariamente. Não ocorreu a nenhum órgão de governo (federal, estadual, municipal) criar algo do gênero nessa época de tanta incerteza?
Sei que existe o app Coronavírus SUS, que é útil, mas com as pessoas sem poder sair de casa e os hospitais sobrecarregados, uma ferramenta como essa – um robô fazendo perguntas sobre a saúde do usuário e passando algum tipo de orientação por áudio – faria muita diferença. Seria pedir muito?
Não custa lembrar que o surto começou na China em novembro e as autoridades esperaram ocorrerem as primeiras mortes, no final de fevereiro, para agir. Aliás, nesse ponto os EUA não se saíram melhor. Agora, colhem os frutos.
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