Apesar de todo o apelo de marcas como Star Wars e Marvel, além da própria Disney, receio que fazer frente à Netflix (e mesmo à Globoplay) é um desafio que vai demandar um bom tempo. Os R$ 27,90 da assinatura mensal anunciada podem pesar no orçamento de muita gente que já paga pelos demais serviços; e estes oferecem muito mais conteúdo por valores mais baixos.
Embora comece com pouco mais de 500 títulos (contra aproximadamente 5.000 da Netflix), Disney+ deve ser muito atrativo, por exemplo, para quem tem crianças em casa, especialmente em tempos de quarentena. Mas não sei quantas dessas famílias estarão dispostas a pagar por mais um catálogo de streaming. A conferir.
Interessante que alguns fabricantes pegaram carona na campanha de lançamento para anunciar que o app Disney+ pode ser baixado em suas smart TVs. Não demora e deverão colocar em seus controles remotos também uma tecla DISNEY+, como já existem hoje YOUTUBE, NETFLIX, PRIME VIDEO e GLOBOPLAY. Haja botão no controle!
Curiosamente, soube-se na semana passada que a Disney já prepara um outro serviço de streaming, mais ambicioso, que se chamará Star+ (Star Plus), previsto para 2021 (detalhes aqui). Não deixa de ser estranho anunciar um produto novo, supostamente melhor, exatamente quando se quer convencer as pessoas a pagar pelo produto que acaba de sair.
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Pelo que acompanhei a Disney chega com uma grande deficiência, que é a "necessidade" (autoimposta) de censurar o conteúdo. Essa visão de atender as famílias de forma totalmente "morna" torna o serviço pouco atrativo para os adultos, principalmente os que não tem crianças em casa.
Por isso o outro serviço, Star, que supostamente não teria esta censura.
A Netflix já andou respondendo, divulgando por email o recurso já antigo de abrir o serviço apenas com conteúdo adequado para crianças.