“Quero agradecer a todos que, ao longo de minha jornada, ajudaram a manter acesa a chama da música”, disse ele em mensagem aos fãs, que deixou para ser divulgada após sua morte. “Tenho esperança de que aqueles com inclinação para tocar, compor ou se apresentar o façam. Se não por si próprios, então por todos nós. E não apenas porque o mundo precisa de mais artistas, mas porque é muito prazeroso”.
E continua a mensagem: “E para os meus queridos amigos, que têm sido como uma família para mim desde que os conheci, foi uma bênção e uma honra aprender e tocar com vocês todos. Minha missão sempre foi levar o prazer de tocar a todos os lugares, e conseguir fazer isso com todos os artistas que tanto admirei – essa foi a grande riqueza de minha vida”.
Segundo a revista Downbeat, é possível que nenhum outro artista do jazz tenha colaborado com tantos grandes nomes quanto Corea. Uma lista resumida inclui Miles Davis, Stan Getz, Herbie Hancock, Sarah Vaughan, Bobby McFerrin, Airto Moreira, Gary Burton, Al DiMeola, Christian McBride, Gonzalo Rubalcalba, Mongo Santamaria, John McLaughlin, Ravi Coltrane, Brad Mehldau…
Tocar e criar com total liberdade é a essência das grandes obras artísticas, dizia Chick Corea. Seus 23 prêmios Grammy e sucessivas vitórias na pesquisa anual entre os leitores da Downbeat confirmam que Corea era também adorado pelo público, com diversos álbuns entre os mais celebrados dos últimos 50 anos.
Aqui, uma pequena seleção:
Now He Sings, Now He Sobs, EMI, 1968
Tones for Joan’s Bones, WEA, 1968
Jazz for a Sunday Afternoon, Blue Note, 1969
Paris-Concert, ECM, 1971
Light as a Feather, Verve, 1972
Return to Forever, ECM, 1972
An Evening with Chick Corea & Herbie Hancock, Polydor, 1978
Duet: Chick Corea & Gary Burton, ECM, 1979
Akoustic Band, GRP, 1989
Paint the World, GRP, 1993
Remembering Bud Powell, Stretch/Universal, 1997
Rendezvous in New York, Stretch, 2003
Further Explorations, Concord, 2012
Solo Piano: Portraits, Universal, 2014
Plays, Concord, 2020
Obs.: Corea é destaque também nos três álbuns de Miles Davis que definiram o jazz fusion – Filles de Kilimanjaro (68), In a Silent Way (69) e Bitches Brew (70).
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