A ascensão de alguém tão ligado à tecnologia sinaliza o reposicionamento da Globo como uma media tech, tendência entre as grandes redes de TV do planeta. Praticamente tudo que se produz hoje dentro da Globo se destina ao consumo multimídia, abrangendo todos os tipos de tela. Dominar as ferramentas digitais, inclusive para analisar quem é o “novo telespectador” e como ele consome conteúdo, é o plano.
Não há escapatória: as redes de TV que demorarem a promover essa transição serão alijadas do mercado. E não é exagero afirmar que os grandes concorrentes da Globo, hoje, já não são Record, SBT etc., mas sim Google/YouTube, Facebook, Amazon e Netflix.
No comunicado em que anunciou a nomeação, o presidente do Grupo Globo, Jorge Nóbrega, explica que Raymundo irá coordenar a criação de uma nova estrutura integrando Tecnologia, Planejamento Estratégico, um hub do grupo no Vale do Silício e uma área de Parcerias e Ecossistemas. Há ainda um setor de Parcerias Estratégicas e Distribuição, a cargo de Fernando Ramos, encarregado das negociações com plataformas digitais e fabricantes de TVs.
Estes, como já comentamos aqui, vêm sendo estimulados a introduzir em seus aparelhos a plataforma Globoplay, ampliando ainda mais o alcance da emissora num momento em que a TV tradicional (aberta e fechada) vem perdendo audiência.
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