É o que se conhece por “ciclo circadiano”. Ao longo das 24 horas do dia, as variações da luz solar nos afetam sem que percebamos. Em 2019, visitando a sede da Savant em Nova York, eu e alguns amigos revendedores especializados em soluções de automação tivemos uma aula sobre o assunto; e sobre como a inteligência artificial está sendo usada para gerenciar as luzes de uma casa de forma a se combinar com a luz natural para proporcionar o máximo de conforto e estimular a produtividade. Uma boa demonstração do sistema pode ser vista (com hora marcada) na loja paulistana Imports BR.
Outros fabricantes de sistemas smart lighting como Lutron e Control4 também adotam essa tecnologia, sem dúvida uma das mais refinadas dos últimos anos. E, embora algumas soluções ainda sejam caras, poucos especialistas duvidam que o conceito de iluminação inteligente só tende a crescer. Vejam o caso da Philips, que já teve a liderança mundial em TVs e há cerca de 10 anos desistiu do segmento, repassando sua divisão AV ao grupo chinês TPV e apostando nas luzes.
Hoje, a Philips Lighting nem existe mais; mudou de nome para Signify e mantém foco total na inovação. Suas lâmpadas inteligentes Hue são sucesso no mundo inteiro, explorando o potencial do led, e a empresa lançou no Brasil a marca chinesa WiZ, com lâmpadas e painéis de led que podem funcionar em rede Wi-Fi e ser comandados por aplicativo (aqui, mais detalhes). Agora, outra inovação: numa parceria com a Spotify, está sendo lançado um app de sincronização das luzes com a música. O sistema, sem fio, identifica a música que está tocando e altera as cores e a intensidade dos leds de acordo.
É algo para ser visto ainda, mas provavelmente irá encantar arquitetos, designers e consumidores que valorizam seus ambientes.
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