Impiedoso o artigo de Sergio Augusto no Estadão deste sábado. Impiedoso porque disseca alguns dos (muitos) males da televisão brasileira, que ganham realce agora, com a entrada em cena da alta definição.
O buraco, no entanto, está bem mais embaixo. Infelizmente, a televisão reflete o nível de cultura de um povo, não o contrário. Como sentenciou o sábio McLuhan há mais de 40 anos, “o meio é a mensagem”. O hábito de ver TV está tão disseminado (e não apenas no Brasil) que o conteúdo nem vem ao caso. É triste, pois – como bem lembra Sergio Augusto – até o nível de nossa dramaturgia, que já foi referência para o mundo, está caindo.
O que fazer? Na minha opinião, valorizar os poucos momentos de brilho da nossa televisão, assim como do nosso cinema, teatro etc. Assim, podemos manter o nível (inclusive do debate) um pouco mais alto.
De qualquer modo, recomendo a leitura do artigo (está aqui), por ser mais um banho de cultura geral, como costuma acontecer com os textos de Sergio Augusto. Há várias tiradas engraçadíssimas e pelo menos uma lembrança deliciosa: o filme East of Sumatra, de 1954, foi lançado no Brasil com o impagável título de “Ao Sul de Sumatra”. Em HDTV, erros como esse ficam ainda mais risíveis.
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Não concordo c/ esse tipo de colocação.Neste raciocínio ainda estaríamos c/ a tv preto e branco
É , talvez seja interessante melhorar a qualidade da imagem, só assim será possível mostrar ver as porcarias que nos enfiam goela abaixo.
É muma maneira de alienar o público, que não se informa de nada.
Adelino