Será mesmo? O ponto de partida da pesquisa, que entre 2005 e 2008 entrevistou dezenas de jovens em vários países (pessoalmente e via web), é que as redes de relacionamento em que eles se envolvem hoje são mais importantes em sua formação do que o próprio relacionamento com os adultos, inclusive seus pais. Claro, a pesquisa considera que a maioria se relaciona com pessoas da mesma faixa etária – o que pode ter sido verdadeiro no âmbito do trabalho em si, mas não é necessariamente o que acontece na vida real. Bem, mas essa é outra história.
O importante, na minha opinião, é a constatação de uma mudança de comportamento significativa dos jovens de hoje em relação às gerações anteriores. “A juventude atual também busca afirmação e autonomia, como no passado. Só que, para isso, utiliza meios que nem existiam dez anos atrás, como redes sociais, jogos interativos, sites de troca de arquivos, iPods e celulares. Trata-se de um mundo novo para se comunicar, fazer amigos, se divertir e se exprimir”, diz a introdução do estudo, que pode ser lida aqui.
No mínimo, é uma preciosa fonte para pais, filhos e educadores aprenderem a conviver melhor com esse novo mundo.
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