De passagem pela CES, encontro amigos que conheci no Japão. Estão em Las Vegas para divulgar a CEATEC, principal evento japonês do gênero, que acontecerá em outubro. Minha curiosidade era saber como eles lá estão encarando a recessão econômica, que não está poupando ninguém. Tsutomo Handa, presidente da JEITA (equivalente japonesa da nossa Eletros, só que muito mais ativa), me contou que a crise pegou todo mundo de surpresa em seu país. Ninguém esperava que potências como Toyota e Nissan, por exemplo, tivessem tanto prejuízo.
Para o setor eletrônico, diz ele, o problema maior nem foi a queda nas vendas de equipamentos – embora esta tenha sido real em 2008. A dificuldade vem justamente do setor automobilístico, que é grande comprador de eletrônicos. Vejam a ironia. Como no Japão quase todo carro contém altas doses de tecnologia, nenhum fabricante pode abrir mão de componentes eletrônicos. Alguns, como a Lexus, gastam 40% de seu orçamento na compra desse tipo de insumo. Resultado: caíram as vendas de automóveis, e a indústria eletrônica está sofrendo as conseqüências.
Isso, sim, é problema de país rico.
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