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PLC, em fase final

Estão bem adiantados os testes da AES/Eletropaulo para introdução das primeiras redes PLC/BPL. Se tudo der certo, ainda este ano poderemos estar usando equipamentos alimentados por essa nova tecnologia – o único problema é o de sempre: a regulamentação da Anatel, sem a qual nada se faz “neste país”. Aliás, “este país” é o único onde se demora meses (às vezes anos) para aprovar coisas básicas e que podem significar tanto progresso, como foi o caso das redes 3G e agora está sendo com o WiMax e o PLC.

Bem, não estou querendo dizer que essa inovação é simples. Ao contrário, vai representar um salto respeitável nas telecomunicações brasileiras, como já está sendo, por exemplo, no Japão e nos EUA – com crise e tudo. Aliás, a crise deveria ser um estímulo a mais para se apressar os estudos, já que a tecnologia PLC tem potencial para proporcionar grande economia de energia.

PLC é a sigla para Power Line Communications, um sistema que transmissão de dados que utiliza como transporte a rede elétrica. Ou seja, sinais de áudio, vídeo, voz e dados podem ser trafegados através dos fios elétricos, chegando até as residências, indústrias, prédios públicos etc., onde são convertidos por um pequeno adaptador (como o da foto). Vi pessoalmente demonstrações no Japão e fiquei de queixo caído!

Já BPL é a sigla para Broadband over Power Lines: isso mesmo, banda larga através da rede elétrica. Significa que, além dos recursos mencionados acima, poderemos acessar a internet em alta velocidade pela mesma rede. São duas tecnologias diferentes, mas plenamente convergentes e compatíveis. No Japão, já foram lançados modems que fazem a função dupla (ou tripla): alimentam a casa com energia limpa, transportam sinal de áudio/vídeo/dados e ainda carregam a rede de banda larga.

O site da AES/Eletropaulo traz algumas explicações interessantes. Mas ainda vamos falar muito desse assunto. Sugiro aos interessados este artigo.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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