Obama garantiu que não haverá outro adiamento, como houve em fevereiro, quando ele teve que ceder às pressões de políticos e grupos de defesa do consumidor, já que era enorme a quantidade de residências (cerca de 20 milhões) sem equipamento digital. Agora, segundo as últimas estatísticas disponíveis, o número caiu pela metade.
“Peço a todos que já têm recepção digital que falem com seus amigos e vizinhos para que se preparem antes que seja tarde”, disse Obama. A verdade é que a falta de adesão total não deixa de ser uma derrota para o governo, que gastou uma fortuna na campanha de conscientização sobre a TV Digital. O fato de haver ainda 10 milhões de famílias que não aceitaram a novidade (o receptor pode ser adquirido por apenas 40 dólares) indica que o atrativo não é tão forte assim.
Na prática, a partir de quinta-feira as cerca de 1.800 emissoras de TV em atividade no País irão liberar a faixa de transmissão analógica, onde cabem pelo menos cinco vezes mais canais digitais, para ampliar os serviços de banda larga e as comunicações de caráter público e governamental (transmissões militares e atendimentos de emergência, por exemplo). A expectativa é que isso faça cair os preços dos equipamentos (TVs inclusive) e os valores cobrados por operadoras e provedores, já que poderão aumentar muito sua base de assinantes (lá, diferente daqui, quanto mais assinantes menor o preço da assinatura).
Obama, como se sabe, é um grande defensor do uso da tecnologia para aprimorar a administração pública. Eis aí uma boa chance para colocar isso em prática.
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