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Videogames têm a força!

Não sou propriamente um fã de videogames. Mas tenho que reconhecer o incrível poder dos jogos eletrônicos para cativar (e, em alguns casos, viciar) o usuário que é ligado em belas imagens. Uma das cenas mais freqüentes que presenciei na IFA foi a de garotos experimentando a infinidade de games em demonstração. De todos os formatos, e com telas de todos os tamanhos. Dos portáteis que cabem na palma da mão até os gigantes, exibidos em telões, inclusive com imagens em 3D. Quando se trata de introduzir no mercado uma nova tecnologia de displays, como é o caso agora com os TVs de LED, os games são imbatíveis para convencer o consumidor sobre a qualidade da imagem.

Entre os três formatos de videogame mais populares (PlayStation, XBox e Wii), somente o primeiro teve grande espaço na IFA – Microsoft e Nintendo não participaram do evento, embora seus consoles pudessem ser vistos aqui e ali. Mas a Sony literalmente arrasou com suas demonstrações do PS3, em alta definição e telas de até 70″ (vejam aqui o vídeo). A versão 3D do jogo, que ainda não tem data certa de lançamento, deverá bater novos recordes de vendas quando chegar ao mercado – dizem os gamemaníacos que jogar em 3D equivale a um êxtase, e não dá para duvidar.

Mas o que mais me chamou a atenção, nessa categoria de produto, foi uma espécie de campeonato que pude presenciar, no estande (na verdade, um salão) montado pelo Instituto Fraunhofer, famoso centro alemão de pesquisas tecnológicas avançadas. Todo ano eles participam da IFA, e todo ano trazem novidades. Desta vez, era um game em 3D baseado nos movimentos dos jogadores. Não como o Nintendo Wii, em que você mexe o controle do jogo, mas gestos mesmo. O jogador chacoalha o braço direito e a bolinha (era um tipo de “ping-pong virtual”) corre para um lado ou para o outro. Um sensor de movimentos, localizado sobre a cabeça do jogador, “lê” o que ele faz com os braços e transmite a informação para o console, instalado dentro do display.

Se o futuro for assim, nossos netos não vão precisar de joystick nem de teclado.

(Só lembrando: quem quiser saber mais detalhes sobre o que vimos na IFA, pode acessar o nosso hot site do evento)

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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