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Áudio high-end: o encontro

Na próxima semana, os usuários de equipamentos de áudio high-end têm encontro marcado em Londrina. Será a III Mostra Cinesound de Áudio e Vídeo High-end, com a participação de várias empresas – fabricantes e distribuidores – expressivas do mercado. A iniciativa, nobre, é de nosso amigo Paulo Henrique Araújo, grande batalhador pelo segmento que, como se sabe, tem o desafio de sobreviver e se renovar numa época em que grande parte dos produtos é descartável. Para os interessados em prestigiar, a dica é usar o telefone – (43) 3344-3420 – e fazer a sua reserva para o próximo fim de semana (17 e 18 de julho).

A propósito, este artigo dá o que pensar a respeito do futuro dos equipamentos de alto padrão.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Caro Orlando,

    O artigo é oportuno. Porém ressaltaria a questão da mudança dos hábitos dos consumidores. Somos bombardeados por um excesso de informações, que vem de todos os lados. Se antes não havia Internet, hoje podemos acessa-la em praticamente todos os dispositivos eletrônicos modernos, incluindo TV, videogames e players. O acesso a rede "rouba" parte do tempo que tinhamos para o lazer, que, aliás, também é menor. A enorme quantidade de canais, estações, música em MP3 também contribuem para issso.

    Há tempos não "paro" para ouvir um CD em casa, porém eles são reproduzidos freneticamente por mim em suas versões "on-the-go": no carro, no iPhone, iPad, notebook e por ai vai. Em casa, a centena de opções de canais na TV por assinatura, das gravações destes mesmos canais e os eventuais shows em Blu-Ray.

    Outro fator que acho importante é a evolução dos equipamentos "mainstream", aqueles vendidos nas lojas comuns. A tecnologia fez com que a lacuna que havia entre os produtos comuns e os high-end ficasse menor e, há, ainda, a enorme percepção de qualidade criada através do marketing milhonário das grandes marcas, infinitamente maior do que gastam as marcas especializadas, de nicho. Em um mundo onde o "ter" é mais importante do que o "ser", mostrar as últimas novidades da Sony para os amigos pode parecer mais importante, pelo menos para os menos informados, que um belo CD player high-end.

    Abs e bom feriado

    Julio

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