Enquanto o governo discute como fazer andar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o mercado se pergunta se esse esforço é pra valer. Evidente que a Telebrás não tem condições de tocar o projeto sozinha. Mas o que se pergunta é: até que ponto as operadoras privadas têm mesmo interesse que a ideia dê certo? O raciocínio é simples: se todo mundo tiver conexão rápida, estável e barata (o paraíso prometido pelo Plano), ninguém mais vai querer usar telefone, que é onde as teles ganham dinheiro, certo? Poderemos usar as redes para fazer ligações, inclusive com vídeo, via Skype ou qualquer outro serviço de VoIP. Ou seja, de graça. Nos cálculos dessas empresas, é interessante oferecer banda larga – cara – apenas a quem pode pagar (uns 10% da população). Mas nada de universalização, menos ainda a R$ 35 por mês.
Então, qual é a saída? Provavelmente, ninguém sabe. O que as pessoas sérias do mercado concordam é que o governo deveria liderar esse processo. Mas, para isso, é preciso mais competência técnica, capacidade de planejamento, regras claras e transparência. Nada disso combina com a politicagem em vigor.
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