No caso dos TVs, a necessidade de brilho não é tão grande: na dúvida, apagam-se as luzes da sala e pronto! Ainda assim, o laser seria (teoricamente) um belo upgrade nos TVs 3D. Posso estar enganado, mas não foi o que vi aqui. Fiz até um vídeo mostrando como as imagens parecem lavadas e perdem definição quando se sai do ângulo de visão central (assistam aqui). Mesmo deixando esse aspecto de lado, o TV a laser tem ainda dois problemas cuja solução parece distante. Uma é o superaquecimento, que exige uma estrutura interna maior e mais pesada para dissipação do calor; o 3D de 75″ em exibição aqui pesa 70kg!!! Outra é o custo. Como só a Mitsubishi, por enquanto, está investindo nessa tecnologia, os aparelhos têm preço semi-proibitivo. O mesmo modelo sairá, quando (e se) chegar ao mercado europeu, na faixa dos 4 mil euros – um plasma de 65″ pode ser encontrado por metade desse preço.
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